Todos nós somos vendedores. Talvez isto possa ter parecido meio grosseiro aos olhos de alguns, enquanto alguns poucos podem imaginar o ponto em que quero tocar. Quando digo que todos somos vendedores é porque cada um de nós tem algo a oferecer/vender para o mundo, sejam estas coisas produtos físicos, conhecimentos ou mesmo os nossos serviços.
É preciso entender que o ato de vender não é algo condenável em si, desde que o propósito da venda atenda as necessidades das duas partes envolvidas na negociação. Dito isso, cabe dizer que a melhor venda não é aquela em que o vendedor consegue empurrar a mercadoria ou serviço aos clientes através da argumentação dos benefícios e qualidades dos mesmos.
A melhor venda é aquela em que o vendedor entende que é um consultor de soluções, e seus clientes são seres humanos, que precisam de ajuda e atenção para resolver um problema. Desta forna, o vendedor se torna um amigo que esclarece todas as dúvidas do cliente, o qual por sua vez percebe ser compreendido em sua totalidade.
No final da abordagem consultiva, cabe ao comprador a responsabilidade da tomada de decisão. Desta forma se conclui uma elegante transação entre vendedor e comprador, onde um busca oferecer a melhor ajuda possível ao outro e o comprador acolhido se sente impelido a tomar uma boa decisão, ou seja, adquirir a solução do seu problema.
